SOBRE ESTE BLOG

Como grãos que, após cada safra, cada produção, são armazenados no celeiro, aqui o espaço para textos; seja em verso, seja em prosa. Espaço que espero venha a tornar-se profícuo na propagação de pensamentos, ideias e emoções. Aqui o celeiro.

domingo, 20 de junho de 2010

CADA UM SABE DO SEU

Respiro a inquietude dos aflitos,
e me contorço feito o anjo torto que sou.
Não me cobro mais correta do que consigo ser,
até porque a correção perfeita é a tradução
do moralismo podre e cínico dos que se dizem retos.
Prefiro ser torta mesmo,
e com uma boa dose de alegria e loucura,
que é pra não viver a monotonia dos angustiados tristes.
A angústia ruminante é o meu segredo
e, a minha leveza de alma é o que consigo de mim,
quando construo-me na angústia e na aflição,
tornando-me tortamente leve, tortamente feliz.
Realizo-me assim.
Quem sabe do meu eu sou eu!
O Carlos sabia do dele,
O Augusto sabia do dele,
A Virginia sabia do dela.
Enfim, penso que você sabe do seu. NÃO É?!

Um comentário:

  1. Bem que você disse que este texto parecia cmg. Eu sua torta que foi gerada por vc uma torta... E por sermos tortas vivemos nossas vidas tortuosas em conjunto, mãe e filha chocando-se e aliando-se. Amo-te minha torta mais reta que já conheci!

    ResponderExcluir