"Sempre chega a hora da solidão,
sempre chega a hora de arrumar o armário,
sempre chega a hora do poeta plêiade,
sempre chega a hora em que o camelo tem sede. ..." (Ana Carolina)
Em um tempo em que a poesia sobrevive pela inerência da emoção ao ser humano, o poeta raramente é plêiade, mas como diz a letra d'O avesso dos ponteiros, de autoria da compositora e cantora Ana Carolina, sempre haverá um momento em que este se fará plêiade.
É através da emoção, inerente à todas as formas de arte, que por sua vez tem em sua imanência a poesia, que o poeta, apartado de sua denominação de poeta, (pra não dizer rótulo, por que ser poeta pode soar pejorativamente em nossa sociedade prática e capitalista), se fará plêiade.
As mais diversas formas de arte utilizam-se das mais diversas estéticas, porém, todas têm em comum a emoção, que por sua vez utiliza-se da poesia para expressá-la, através das características que lhes são próprias. O poeta, então, faz-se plêiade, isto é, brilha, através de outras estéticas que não a do poema. Mas, como não pretendo ser uma sétima estrela de nada, vou deixar aqui um pouco de poesia em formato de poema mesmo!
ESPERANÇA
Eu espero,
incansavelmente, espero
o fim dos apartheids velados,
da voz sufocada dos oprimidos
lesados, explorados e esquecidos.
Espero
as crianças brincando livremente
na pracinha de canteiros floridos.
Espero mais verdade nos púlpitos
e o fim dos crimes contra o erário público.
Espero o amor ditar as normas na sociedade,
- e não o contrário! -
espero o cinismo e a falsa moral
substituídos pela verdade,
a minha verdade, a sua verdade,
a nossa verdade.
Espero, incansavelmente, espero
por que esperar é não deixar o sonho escapar,
e não deixar escapá-lo é viver.
professora zilda sei que aqui é para comentarios mais sou uma aluna do colegio em você será homenagiada,e preciso de algumas informações de sua vida e obra como escritóra.exemplo
ResponderExcluironde nasceu
como veio morar em brasilia
quando começou a escrever poemas.
urgente poismiha apresentação será amanhã