SOBRE ESTE BLOG
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
DOR E MUDANÇAS
sábado, 30 de outubro de 2010
LER O MUNDO
Sem medo da luz no olhar,
sem o espanto do reconhecimento.
Sem medo da ternura,
sem medo da emoção mais forte,
sem as amarras que cerceiam o gesto,
sem o mutismo das palavras indizíveis,
sem a hesitação...
Com a sutileza e o encanto,
Com o fascínio dos seus sentimentos.
Com o olhar que perscruta a alma.
Buscando a forma de entender o pranto,
uma fórmula para estender o riso,
uma vida para ser vivida
sem os meios termos, meias verdades,
sem metades, toda, inteira.
Todas as leituras possíveis:
Ler o mundo palimpsesticamente.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
OUSADIA/ DARING
terça-feira, 7 de setembro de 2010
SETEMBRO
POEMA DE SETEMBRO
Explodem cores no setembro,
tudo é vida, tudo é cor...
e, nessas explosões cromáticas,
busco minha alma,
busco minha alma,
que agoniza nas tardes
que morrem calmas.
Explodem sonhos no setembro,
mil fragmentos,
mil fragmentos...
e, nessas explosões oníricas
busco minha vida,
busco minha vida,
que se esvai nas tardes calmas
à procura do ser.
terça-feira, 6 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
CORES DE JULHO
quinta-feira, 24 de junho de 2010
POETA, POESIA, POEMA
segunda-feira, 21 de junho de 2010
SOBRE BRASÍLIA
domingo, 20 de junho de 2010
MISTURA
Vem, e mistura o seu suor ao meu,
- o suor é incolor -
Mistura sua visão à minha,
olhando na mesma direção
- a linha imaginária dos objetivos únicos é incolor -
Mistura o seu silêncio ao meu,
- silenciar a dor é incolor -
e a sua voz à minha,
- vozes juntas não são crespas ou lisas,
são apenas vozes. -
Mistura o seu sonho ao meu,
e com nosso suor,
nosso olhar sobre o futuro próximo,
nosso grito rasgando o silêncio de séculos,
(mal vividos), construiremos nosso espaço igual,
onde não caberá mais o grito
por que o silêncio não será mais opressivo,
o silêncio selará o acordo de um espaço único,
e o fim de uma situação desumana.
CADA UM SABE DO SEU
e me contorço feito o anjo torto que sou.
Não me cobro mais correta do que consigo ser,
até porque a correção perfeita é a tradução
do moralismo podre e cínico dos que se dizem retos.
Prefiro ser torta mesmo,
e com uma boa dose de alegria e loucura,
que é pra não viver a monotonia dos angustiados tristes.
A angústia ruminante é o meu segredo
e, a minha leveza de alma é o que consigo de mim,
quando construo-me na angústia e na aflição,
tornando-me tortamente leve, tortamente feliz.
Realizo-me assim.
Quem sabe do meu eu sou eu!
O Carlos sabia do dele,
O Augusto sabia do dele,
A Virginia sabia do dela.
Enfim, penso que você sabe do seu. NÃO É?!